Há mais de uma década que Universidade de Évora atribui o Prémio Vergílio Ferreira, distinção que visa simultaneamente homenagear o autor de Aparição (cuja acção se desenrola precisamente nesta cidade e evoca a passagem de Vergílio como Professor no Liceu eborense) e reconhecer os méritos de grandes figuras da literatura portuguesa. A lista dos premiados é vasta e especialmente notável: Mia Couto (1999), Almeida Faria (2000), Eduardo Lourenço (2001), Óscar Lopes (2002), Vítor Aguiar e Silva (2003), Agustina Bessa-Luís (2004), Manuel Gusmão (2005), Fernando Guimarães (2006),Vasco Graça Moura (2007), Mário Cláudio (2008), Mário de Carvalho (2009) e Luísa Dacosta (2010).
No presente ano o Prémio Vergílio Ferreira foi atribuído a Maria Alzira Seixo, conforme se pode ler em nota do Júri enviada à imprensa (cf. http://www.ueline.uevora.pt/).
Ler Eduardo Lourenço assinala o acontecimento duplamente. Por um lado, recordando a cerimónia de 2001, por motivos óbvios.
Por outro, sublinhando que Maria Alzira Seixo dedicou a Eduardo Lourenço vários ensaios importantes. Ler Eduardo Lourenço relembra, por exemplo, que um dos poucos escritos dedicados ao livro Espelho Imaginário (e dessa escassa recepção por diversas vezes o ensaísta já se lamentou) foi precisamente redigido pela premiada deste ano. O estudo com o título “O espelho imaginário ou a música da imagem”, apareceu pela primeira vez em Prelo-Revista da Imprensa Nacional/Casa da Moeda (n.º especial, Lisboa, Maio de 1984, pp. 43-49). Em outras ocasiões, Maria Alzira Seixo escreveu sobre o seu amigo Eduardo Lourenço. Talvez um dos mais surpreendentes e felizes desses textos seja aquele que aparece na já aqui referida revista Metamorfoses e que a seguir reproduzimos, com os sinceros votos de parabéns pela mais do que justa consagração:
Ler Eduardo Lourenço assinala o acontecimento duplamente. Por um lado, recordando a cerimónia de 2001, por motivos óbvios.
Por outro, sublinhando que Maria Alzira Seixo dedicou a Eduardo Lourenço vários ensaios importantes. Ler Eduardo Lourenço relembra, por exemplo, que um dos poucos escritos dedicados ao livro Espelho Imaginário (e dessa escassa recepção por diversas vezes o ensaísta já se lamentou) foi precisamente redigido pela premiada deste ano. O estudo com o título “O espelho imaginário ou a música da imagem”, apareceu pela primeira vez em Prelo-Revista da Imprensa Nacional/Casa da Moeda (n.º especial, Lisboa, Maio de 1984, pp. 43-49). Em outras ocasiões, Maria Alzira Seixo escreveu sobre o seu amigo Eduardo Lourenço. Talvez um dos mais surpreendentes e felizes desses textos seja aquele que aparece na já aqui referida revista Metamorfoses e que a seguir reproduzimos, com os sinceros votos de parabéns pela mais do que justa consagração: